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Desde a infância, minha paixão pela arte clássica, especialmente pela pintura figurativa e realista, sempre foi uma constante. Obras de mestres como Caravaggio e Rembrandt, que conseguiam, apenas com pincel e tinta, transformar a tela em uma realidade palpável, sempre me fascinaram. Esse fascínio pela habilidade técnica, pela representação fiel da realidade, orientou meu caminho artístico ao longo dos anos.

Meu interesse pela arte não se limita apenas à pintura. A música, outra forma de arte que estudo, me leva a criar uma relação entre as duas disciplinas, buscando uma compreensão mais profunda e integradora da estética e da técnica. Isso se reflete no meu trabalho como artista, que é fundamentado no método acadêmico e na busca pela perfeição técnica, o que culmina na minha estética visual.

Minha prática inclui diversos campos, como naturezas-mortas, paisagens e figuras humanas, cada um com suas particularidades que sempre me instigaram. Um artista que me inspira profundamente na figura humana é William Bouguereau, cuja maestria técnica e sensibilidade expressiva me influenciam. Além disso, o hiperrealismo contemporâneo também é uma área de interesse, especialmente no que diz respeito ao domínio técnico de execução e à ideia de composição. Me atraem não apenas as técnicas de representação, mas a maneira como os artistas contemporâneos estruturam suas obras, criando composições com intenções claras e expressivas.

Minha trajetória como professor me permitiu aprofundar ainda mais meus estudos, resultando em um aprimoramento contínuo da minha técnica e uma visão mais clara do que desejo transmitir aos meus alunos. Acredito que a arte, em sua essência, é uma forma de comunicação profunda, e meu trabalho reflete essa busca incessante pelo entendimento e pela expressão, seja nas telas, seja no ensino.